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Herchcovitch |
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Herchcovitch |
Alexandre Herchcovitch (masculino) abriu o penúltimo dia do SPFW, embaladas pelo universo da caça, pesca e camping, as formas são contemporâneas e livres de referências de outras épocas. A alfaiataria vem com costumes em shapes mais limpos, com imagens abstratas ou camuflagens escapistas. Os casacos e coletes mais longos e amplos, trazem bolsos com diversos compartimentos, inspirados no colete do pescador. Os tecidos, náilon leves ou matelados, lã, canvas de algodão e camurça sintética. Cores, caquis, rosa, vermelho, marinho e vários tons de verde. Capas e casacos em combinações de recortes e materiais, casacos com bolsos e compartimentos, macacões levemente amplos e calças mais secas e curtas, com dobras nas bainhas.
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NEON |
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NEON |
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NEON |
Neon, os estilistas Dudu Bertholini e Rita Comparato escolheram o Museu Brasileiro da Escultura (Mube) para seu desfile. Looks monocromáticos, colorblocking e estampas gráficas e étnicas coloriram a passarela numa coleção em que mostra cores em tons muito vivos de laranja, rosa, verde e azul. Macaquinhos curtos e acinturados aos caftans maxi e mini. Os comprimentos são curtos e a cintura é sempre alta, e hot pants com ar de anos 50.Tecidos naturais, como linho e seda pura e a lycra aparece nos trajes de banho. A marca também investe no metalizado que aparece em intensidades diversas num mesmo look.
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ELLUS |
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ELLUS |
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ELLUS |
Ellus com uma indie rock band trazendo Geanine Marques nos vocais, mostrou seu verão no parque do Ibirapuera, atrás do auditório. Com pitadas de punk chique, universo motocross e inspirada por festivais de música ao ar livre, a estilista Adriana Bozon mostrou vestidos com formas amplas, túnicas com uma espécie de cauda e peças assimétricas, além de pantalonas em tecidos brilhantes e calças bem justas.
O jeanswear, com denim blue de aspecto sujo ou empoeirado e a linha color, com lavagens ultra claras, em roupas para ele e para elas, com uma linguagem urbana e cool.
A linha de vestidos, shorts, calças e jaquetas com recortes em couro, com texturas de pele de cobra, metalizados ou furta-cor, trazendo detalhes localizados de fivelas. As cores, amarelo neon, marinho, cáqui, laranja, verde, branco e prata. A camisaria masculina em xadrez com névoas psicodélicas e a linha denim, justa e sexy.
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V.ROM |
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V.ROM |
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V.ROM |
V.Rom inspirado pelo filme dos anos 80, "Fome de Viver" com os vampiros sensuais David Bowie, Catherine Deneuve e Susan Sarandon. Igor de Barros, criou uma coleção de verão leve, pontuada pela sobreposição, num mix despojado do casual com o street.
As calças mais curtas e as bermudas mais compridas, com muitos bolsos utilitários, camisas sem mangas, cavas amplas e plissados. Na alfaiataria, blazers ou curtos e secos ou amplos e longos, com ou sem mangas.
As estampas, imagens que remetem a sangue, flores, patchwork de tecidos fluidos, também aplicado nos costumes, coletes e casacos com lapelas desconstruídas. Tecidos linho, piquet, lã, malhas de algodão e metalizados tecno. Cores, muito branco, preto e marinho, pontuados por vermelho e dourado. Camisas em estilo túnica, destalhes plissados ou com babados, e a alfaiataria que brinca com comprimentos, bolsos, capuzes e desconstruções de lapelas.
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Fause Haten |
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Fause Haten |
FH por Fause Haten emocionou os convidados e a mídia com a apresentação da luxuosa coleção, coreografada por Alex Ratton. Os modelos desfilaram com vendas brancas, guiadas por ‘condutores’ e pelo próprio estilista. Ao fundo, apenas um poema declamado por Haten, e bem distante o som delicado e nostálgico das caixinhas, Intitulado de Silêncio. Os looks traziam contraposição de shapes, ora amplos com volumes localizados e babados estruturados, ora mais alongados, com dorso em cordões rígidos. Os 20 looks, em tafetás, guipire, fitas de algodão, tule e rendas finíssimas com malhas de cristais. Peças com leveza em oposição ao peso, a transparência ao lado do brilho e a estrutura com recortes vazados. Os vestidos curtos e longos, as cores delicada, como branco, rosa, amarelo e muita luz.
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Adriana Degreas |
Adriana Degreas uma praia chique que transpira brasilidade, em modelagens de referência vintage, com muita sofisticação. As cores, tons terrosos, verde, azul, dourado e preto.
A calça alta, acompanhada do biquíni do tipo fio dental. Nos maiôs, a ousadia de fendas, texturas e transparências. O beachwear combinado com robes e caftans em tecidos nobres. Nas estampas, um ar 70 e 80, nas quais tudo é máxi, penas azuis, pele de onça, folhagens tropicais e folhas de bananeira. Peças lisas com detalhes localizados, como broches e adornos metalizados em forma de folhas. A presença da eterna 'brazillian bombshell' Sônia Braga.
Lino Villaventura mestre da manufatura dos tecidos, encerrou a penúltima noite do SPFW trazendo para a passarela verdadeiras deusas vindas do Olimpo. O verão do designer temcores fortes, puras, lavadas ou em degradês, especialmente nos vestidos em diferentes comprimentos. Tecidos em seda, organza, tule, crepe e musseline, com nervuras e plissados, e dorso à mostra por meio de construções assimétricas,flores de tecido ou broches criados com cristais e vidrilhos, dando sustentação a pregas. Combinação de body, em tatoo art rococó, com vestidos e vestes num patchwork de rendas, materiais nobres e bordados e saias mais volumosas. O modelo andrógino Andrej Pejic, encerrou o desfile com um longo prata plissado e assimétrico.
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Lino Villaventura |
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