sábado, junho 12

SPFW 11/06 3º DIA

CAVALERA mostrou inúmeras peças trabalhadas com paetês, inclusive nas cores azul, em clima de festa, comemorando os 15 anos da Cavalera. A coleção apresentou a sofisticação por meio de rendas, paetês e cristais.
Os looks ballerina, em verde e rosa. Os pretos, com saias curtas, são a alma da nova Cavalera, com bermudas por baixo, combinando com o look dos meninos que veio com calças mais curtas, alfaiataria fresca e cool, proporções impecáveis, como no megafraque, nos coletes e costumes.
O amarrotado, tendência que tem tudo a ver com a Cavalera, onde informalidade é o denominador aparecendo nas sedas e no índigo.

MARIA BONITA inspirada nas imagens publicadas no livro Fachadas e Platibandas do Norte/Nordeste no Brasil a estilista Danielle Jensen  colocou a simplicidade, texturas, as cores e os matizes do barro queimado, do cal e de seu grão em cores como o verde, o azul e o rosa, desbotados pelo tempo, pelo sol, pela chuva, estão presentes na coleção.
A simplicidade da Maria Bonita aqui é mais árida e rústica do que nunca, sem medo do regional.
Aqui tudo é amarfanhado, solto, com a arquitetura da roupa, respeitando antes de mais nada o conforto, comprimento é pula-brejo, a proporção é solta.
Os trabalhos estilísticos, estão nos detalhes, dobradiças, barras, madeira, laminados, inox dão o ar de sua graça aqui e ali.

WILSON RANIERI apostou nas cores em tom de pérola, argila, bege, rosa e azul. 
Uma silhueta romântica e comportada, com vestidos fluidos, moldados no corpo - com modelagem de corsetes na parte de cima ou - então - os envelopados, com suaves assimetrias e transparências. Pregas, franzidos e transpassados reforçam a técnica do "moulage".
Wilson Ranieri é uma espécie de mito das aulas de modelagem e moulage (técnica de modelagem sobre o manequim). De fato, as voltas que as roupas dele dão são poesia pura para quem já teve diante de si um manequim nu, uma espécie de folha em branco.


MOVIMENTO a marca de beachwear, surgiu pelas mãos da bailarina e estilista Tininha da Fonte,. Para a temporada de primavera-verão 2011, a grife preparou um desfile baseado nas idéias do fotógrafo Peter Beard, que costumava retratar animais da selva africana. O desfile mostrou, mulheres muito sensuais e roupas inspiradas na natureza selvagem. As estampas foram inspiradas no sol ardente


SIMONE NUNES para o verão, Simone aposta em saias longas. Nas edições passadas, o que foi bastante visto foram os cocktail dresses, com geometrias na construção da modelagem. Agora, vemos vestidos e saias absurdamente longas, com shape das baianas da cintura para baixo, e de mergulhadores da cintura para cima. Em contraponto, há peças mais masculinizadas e estruturadas.
A moda praia de Simone Nunes tem influências baianas misturadas ao filme do diretor Antonioni, "Zabrisnki Point". O clima é de anos 70 com mulheres de saias volumosas e bermudas dos surfistas, com comprimentos nos joelhos e nas canelas, para caminhar próximo a praia.
Os materiais  de destaque: o neoprene em bodies e sainhas super curtas, estampas, que sem dúvida deu muito certo na passarela. Listras, florais abertos e fechadinhos, estamparia do surf e até poás vão brilhar na próxima temporada.



SAMUEL CIRNANSCK, foi Grazi quem abriu o desfile de Samuel Cirnansck, as calças, todas de vinil de couro, apareceram em tons fortes. Para quem estava sentindo falta de muito brilho e cores fortes, eis que tudo isso surge junto com saltos bem alto, leggings estampadas, meias-calças e botas rendadas. Conhecido por criar vestidos de festa e casamento (como o modelo com que a atriz Juliana Paes foi ao altar), ele recrutou a bela Grazi Massafera para abrir o seu desfile “Ela é o símbolo da mulher jovem, moderna e internacional que eu queria para esta coleção”, disse Cirnansck.

FAUSE HATEN e a responsabilidade de encerrar o terceiro dia de desfiles do SPFW que com sua grife FH levou às passarelas do evento algumas tendências para a moda da primavera verão 2010 2011,o designer apostou na individualidade ao criar a coleção intitulada: “Híbrido”. as peças chegam com um crash de tecidos, cores e estampas; composição essa que as assemelha a verdadeiros quebra-cabeças. Assim vimos surgir vestidos, leggings, camisas e saias, visivelmente, oriundos de um mix de partes recortadas de outras peças, looks chega com cores, formas e materiais diferentes. Lezi de algodão, sedas e rendas são alguns dos tecidos que compõem longos e cocktail dresses. A paleta traz tons vibrantes como o pink, lilás, laranja, azul e amarelo que têm o impacto reduzido por nuances neutras de pretos e branco.. As estampas contam com florais orgânicos, sendo que bordados em paetê para peças inteiras são realçados entre looks repletos de brilhos, looks festivos, volumosas saias em camadas e mais camadas de tule glitterado conquistam ares "debut"; ao mesmo tempo em que peças de toques clássicos transbordam sofisticação com belas rendas e ares minimalistas.

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